7 de nov. de 2008

17 de out. de 2008

MUTANTE

Vejo as pessoas atualizando o perfil no orkut, parentesco, sobrenome, estado civil, entre outras coisas. Como fazer para estar atualizado? A vida é tão mutante...

10 de out. de 2008

Estranhamento



As palavras-idéias estão longe daqui.
Até o teclado está estranhando a ponta dos dedos. E vice-versa.


Trintage




Quem for curioso:
vá para a segunda postagem deste blog.

18 de set. de 2008

Curtindo a Vida!!!

8 de set. de 2008

Histórias não contadas



Queria contar uma história
que ainda não tivesse acontecido
Queria inventar contos fascinantes
criar como um deus
seres alados que povoassem a imaginação
e acompanhassem as fantasias
das crianças e dos adultos
nas horas de ócio, nas dificuldades
ou nas noites de luar

mas me perco no cotidiano
e nos labirintos de ser humano


19 de ago. de 2008

AH...



ah, esse amor

jogado a fundo perdido

mas pouco importa

por ser Amor, basta

quando te vejo com os olhos prateados

sei que somos de outra existência

e sei que encerras um mistério

que adoraria e receio desvendar

de onde vens? quem és?

onde nos encontramos antes?

te conheço e desconheço

reconheço e esqueço

brincas feliz quando me vês

e entonteço com esse algo que escapa

O quê, afinal, vejo em ti?



16 de ago. de 2008

sombra







QUISERA




Quisera ter inspiração para
escrever sem lei e sem senhor
Voar pelo abstrato
Expor-me à volúpia do silêncio
Amar aquilo que em ti me seduz:
tua alma, tua essência, tua luz


Sentir num lírico momento,
mais do que o possível
a um carnal amante:
o espírito do teu ser


5 de ago. de 2008

celeiro







3 de ago. de 2008

MARCAS





25 de jul. de 2008

RESISTÊNCIA

27 de jun. de 2008



Nesta vida aventureira

me mascaro

viro sombra


Sondando descaminhos

Difíceis de imaginar

Posso me encontrar

em vários lugares

(menos onde esperas)

na Idade Média

no século XXXIV

no espaço etéreo

no Hemisfério Imaginário

ou bem perto daqui


Ora fêmea

Ora macho

Ora misturadas peles


Peles que me Ponho




20 de jun. de 2008

tochegando!



AMALADOGATO

6 de jun. de 2008

5 de jun. de 2008

superstição

6 de mai. de 2008

"instalação"

do vendedor de refrigerante ao lado do museu

10 de abr. de 2008

Fantasmagórico

29 de mar. de 2008

22 de mar. de 2008

A proposta


Há séculos um homem da família era escolhido para tornar-se frade.

Ele foi o escolhido.

Não queria.

Foi obrigado.

Começou seus estudos e vivia triste. Sonhava em casar-se e ter filhos.

Um dia, colhendo ervas medicinais na montanha, lágrimas brotaram de seus olhos e ao caírem sobre uma planta desconhecida começaram a evaporar gases e um cheiro agridoce espalhou-se no ar.

O estudante cambaleou e uma paz profunda o invadiu. Ao recobrar os sentidos percebeu que diante estava parado um homem belíssimo.

Antes de poder pronunciar qualquer palavra escutou o outro dizer: “Sei o porquê de sua tristeza”.

O jovem olhou-o espantado e ficou mais atarantado ainda ao ouvir suas próximas palavras: “Se queres realizar teu sonho só existe uma maneira – é transformando-se em cavalo”.

“Cavalo? Mas aí, em vez de mulher e filhos, terei éguas e potros! O senhor está querendo zombar de mim?”

“Calma meu jovem, ainda não terminei. Se aceitares a minha proposta deverás viver 100 anos desta maneira e irás passar por inúmeras dificuldades que irão colocar à prova a sua determinação. Viverás sempre junto a outros dois cavalos e, dos 3, serás o mais feio e o mais fraco, de forma a nunca ser o preferido. Esquecerás que um dia fostes humano. Terás diversos donos e a todos servirás humildemente. Terminado este prazo estarás livre, mas somente se neste meio tempo pertenceres a uma jovem que te ame muito, apesar da tua condição.”

“Mas que desgraça... e não tenho nem a certeza de que encontrarei esta jovem?”

“Não.”

Sem pensar um milésimo de segundo o jovem respondeu: “Vale o sacrifício”.

Um empurrão violento e uma voz conhecida dizendo: “Tá na hora, levanta pra trabalhar”, o trouxe a realidade.

8 de mar. de 2008

Simples

25 de fev. de 2008

Le chat de la sorcière

By Ana Viola

22 de fev. de 2008

caldo




AMOR
tô extraindo
tô espremendo
tô tirando o caldo de ti
que escorre entre os dedos



17 de fev. de 2008

6 de fev. de 2008

A montanha e o rio

quero saber mais do teu silêncio
e como é silêncio
nada escuto além dos sons da natureza
os grilos fazem serenatas
as cigarras inundam o ar
cachorros falam entre si
daqui e dali
asas batem no céus
e carros deslizam
ora lentamente, ora velozes

Essas sinfonias conheço bem

Agora, só quero saber mais do
Teu silêncio
intenso silêncio
tão cheio de significados desconhecidos
como se você fosse a montanha
eu, o rio que passa e te toca
e nada sabe

3 de fev. de 2008

Sem nome

2 de fev. de 2008

O cactus e a parede



22 de jan. de 2008

No sinal

Estava esperando o sinal abrir quando olhei para o lado e vi uma mulher sorrindo e sacudindo uma sacola grande de plástico branco, de um lado para o outro do corpo, batendo ora numa perna, ora na outra. Era baixa, a pele queimada do sol, gordinha e tinha um sorriso simpático.

Sem cerimônias perguntou: - A senhora mora por aqui?

- Não, moro longe, respondi.

- Ah... porque se a senhora morasse perto eu ia lhe pedir para me dar umas roupas, disse sorrindo. Neste momento percebi que não tinha dentes. Meneei a cabeça sem ter uma resposta apropriada e olhei o sinal.

Para chamar minha atenção bateu no meu braço com a ponta dos dedos, mas com uma força que chegou a doer, e disse com aquele sorriso que só as pessoas simples têm: - A senhora é muito bonita, me lembra uma patroa que tive lá em Pinheiros, há muitos anos atrás. Coitada, já morreu. Era uma pessoa muito boa. Ajudava muita gente. A senhora é muito parecida com ela.

Sem saber o que dizer, respondi: - Ainda bem que pareço com uma pessoa que lhe traz boas lembranças, não é?

- É sim!

Olhei para os carros que passavam. Bateu novamente com força no meu braço e perguntou: - O que a senhora veio fazer aqui?

Olhei para ela e percebi que era uma pergunta do tipo que se faz apenas para alongar a conversa, sem uma curiosidade efetiva e respondi: - Vim comprar material escolar.

- Ah!

O sinal abriu, comecei a atravessar a rua, imaginando que ela fosse continuar a puxar assunto caminhando a meu lado, mas não. Virei e vi que ela ainda ficou parada balançando, outra vez, a sua bolsa, com o olhar meio perdido. Talvez estivesse lembrando da sua ex-patroa e de como foi bom aquele tempo. Nunca saberei. Acenei e sorrimos.

10 de jan. de 2008

03

3 de jan. de 2008

Ao luar